Elias Ishy entrega honrarias a professores da UFGD
Na sessão solene para entrega de títulos e honrarias realizada na última terça-feira (21), o vereador Elias Is...
Ishy apresentou a solicitação durante a 8ª Sessão Ordinária da Câmara de Dourados, realizada nesta segunda-feira (28).
LEGENDA: Ishy acompanha de perto os desdobramentos da greve na rede municipal de ensino e cobrou do Executivo mais diálogo e esclarecimentos FOTO: Divulgação/Assessoria
Para dar transparência ao processo de negociação com os trabalhadores da educação de Dourados, o vereador Elias Ishy (PT) encaminhou um requerimento à prefeitura para que o prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP), mostre as contas referentes ao impacto financeiro ao município, em atendimento ao reajuste solicitado pela categoria.
Ishy apresentou a solicitação durante a 8ª Sessão Ordinária da Câmara de Dourados, realizada nesta segunda-feira (28).
O vereador solicita que sejam encaminhadas as cópias dos documentos que justifiquem a proposta apresentada até o momento pelo Executivo, proposta essa que não foi aceita pelos profissionais.
Ishy também quer acesso aos estudos para atingir o piso do magistério de 33,23%. Segundo o parlamentar, é preciso que a administração municipal dê conhecimento público e explique qual a situação com relação aos recursos da área da educação, principalmente sobre a prefeitura cumprir a Lei do Piso, mediante pagamento retroativo a janeiro de 2022.
“Ao invés de reconhecer seu erro e dialogar para entrar em entendimento, a primeira coisa que fez [a prefeitura] foi pedir para a Justiça dar uma multa à categoria de R$ 50 mil por dia de paralisação, depois pediu a majoração [um aumento para R$ 100 mil].
É assim que o prefeito tem tratado quem é responsável pela educação das nossas crianças? São 33 mil sem aulas, trabalhadores da educação e famílias angustiadas. Fora isso, como ele tem tratado nossa cidade? Não só a educação, como a saúde, os parques, as ruas”, destacou o vereador. Ishy lembrou ainda que outras prefeituras concederam a integralização do valor do piso do magistério por 20 horas, como é o caso de Campo Grande.
Na Capital, o aumento em abril de 2022 para o vencimento base do Nível 1-Classe A-20 horas será equivalente a 57,84% do valor do piso nacional. Na abertura do ano legislativo, segundo destacado pelo vereador douradense, o prefeito relatou que o município estava preparado para cumprir a Lei do Piso do ponto de vista fiscal e tributário.“Uma prefeitura não pode esperar chegar nesse ponto, tem que dialogar, orientar ao secretariado a mostrar todas as contas públicas e construir um planejamento com a categoria, representada pelo sindicato”.
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