Délia Razuk é eleita prefeita de Dourados
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Ela foi recebida pelo padre Eduardo Lima, da diocese de Jales (SP), coordenador da ação
Prefeita visitou ação que reúne 240 acadêmicos dos anos finais e ainda professores de pelo menos 16 universidades
A prefeita Délia Razuk visitou na manhã desta quarta-feira (11) os trabalhos que ocorrem na escola municipal indígena Tengatui Marangatu, na Reserva Indígena de Dourados, no contexto da 8ª Missão Univida (Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida). Ela foi recebida pelo padre Eduardo Lima, da diocese de Jales (SP), coordenador da ação.
O padre acompanhou a prefeita pela escola, onde os acadêmicos realizam as atividades durante esta semana, e destacou o apoio inédito da administração municipal na ação social. “É uma alegria receber a prefeita aqui, ela que tem dado apoio inédito. Estivemos por seis anos ‘no anonimato’ em Dourados e desde o ano passado, a prefeita Délia demonstrou um carinho muito grande com nosso trabalho”, destacou.
Este ano, com o apoio estrutural da Prefeitura, que empregou ações através da Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Assistência Social.
O coordenador informou que o auxílio para o transporte dentro da aldeia, postos de saúde para alguns atendimentos e a interação maior com a Sesai, a Ceaid e, ainda, os pontos de apoio como o Bolsa Família e a cedência do espaço físico da escola são fundamentais para o andamento das atividades.
A ação reúne 240 acadêmicos dos anos finais e ainda professores de pelo menos 16 universidades - entre paulistas, mineiras, goianas e mato-grossenses - em caravana para atendimento aos índios de Dourados. O mutirão acontece de 6 a 13 deste mês e inclui serviços de enfermagem, odontologia, fisioterapia, assessoria jurídica, educação física, entre outros, com mais de 2 mil atendimentos.
“Faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, para a comunidade. Este projeto é maravilhoso e nós enquanto administração temos por dever prestar este apoio. A Univida contribui para a melhoria da vida na aldeia, é fundamental a nossa participação”, disse a prefeita.
O padre Eduardo ressaltou ainda que a ação contribui para o resgate da autoestima da comunidade indígena, principalmente em Dourados, onde existe um contexto peculiar com a integração aldeia-cidade. “É um olhar humanitário, que contribui com a comunidade, e que torna os futuros profissionais ainda melhores. É um desafio que precisamos assumir”, finalizou.
A Missão Univida traz o lema “Javy ‘A Porã”, que significa ‘paz no coração de vocês’.
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